quarta-feira, 12 de maio de 2010

Trabalhos escritos do curso de jornalismo web

Uma obra, duas fases


A Câmara Municipal de Vila Franca de Xira construiu o passeio pedonal ao abrigo do programa Polis, Programa de Requalificação Urbana e Valorização Ambiental das Cidades.


Numa primeira fase, iniciada em Fevereiro de 2005, o percurso tinha apenas 700 m de extensão, desde a Casa-Museu Dr. Sousa Martins, em Alhandra, até à Fábrica Cimianto. Tem agora 3 quilómetros de comprimento e 4,25 m de largura, após prolongamento, a 4 de Outubro de 2008, até à antiga fábrica do descasque do arroz, em Vila Franca.

Além da “ligação pedonal e de ciclovia entre os núcleos urbanos de Alhandra e Vila Franca, a obra criou condições de acesso ao rio, aliadas ao desenvolvimento de actividades de recreio e lazer”, afirma Luís Matas de Sousa, urbanista e director do Projecto Municipal de Requalificação Urbana, que acompanhou todo o processo, desde a sua elaboração.

O investimento

A obra somou um investimento superior a sete milhões de euros. Contou com financiamentos comunitários e com o envolvimento de algumas entidades para além da Câmara Municipal. Essas entidades foram a Direcção-Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo.

“A participação financeira do Estado, através da PIDDAC, correspondeu a 40% e a comparticipação de fundos comunitários foi de 50% do investimento global feito pela câmara”, sublinha o urbanista.

A obra contou ainda com o apoio da REFER, no alargamento e estabilização da Plataforma Ferroviária contígua ao Rio Tejo e na construção de uma passagem superior à via-férrea que, para além de miradouro, dá acesso ao Parque Urbano do Cevadeiro, onde se realiza anualmente a Feira de Outubro e algumas actividades desportivas, como a emblemática Corrida das Lezírias.

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