quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

5 dias de trabalho, comprimidos, muito sono e transportes públicos

Esta semana é maior que as outras. E todas elas foram semanas de sete dias. Mas não sete dias, dos quais cinco a trabalhar :(
Uma pessoa habitua-se tão depressa à boa vida, mas há vida dura nem por isso. Hoje ainda vamos a meio da semana e já me deixei dormir de manhã. A culpa é de pôr o despertador a despertar dez minutos mais cedo, para quando ele tocar eu dizer para mim mesma "ainda tenho mais 10 minutos de quentinho". Mas este hábito, hoje (e outras vezes vá. Não muitas. Atenção que sou muito pontual) tramou-me. Quando me lembrei de olhar para o relógio, com os olhos estremunhados, arregalei-os logo, estava meia hora atrasada!!!!
Já não havia muito a fazer. Era ir no próximo comboio e enviar mensagem para a chefe a dizer que tinha adormecido.
A culpa não é só de antecipar o despertador dez minutos. Neste caso os anti-histamínicos que ando a tomar, também ajudaram. Quando tomo Aerius, Zyrtec, Telfast... o que for desta família de medicamentos fico com uma pedrada de sono :o É tiro e queda. Tomo um e cinco minutos depois estou ferradinha. Tão ferradinha que adormeço!
No entanto, isto já está a tomar outras proporções...
Então não é que, para além de adormecer e ter dormido mais que o habitual, dormi toda a viagem de comboio, ida e volta. E foi uma sorte não ter dormido no trabalho. Se bem que houve lá um momento, em que dei por mim assim... meio dormente. Sem falar da parte em que o meu colega me ter perguntou, porque é que eu estava tão caladinha (se calhar porque estava a dormir sentada a olhar para o monitor).
Na viagem de ida, só me lembro de ter adormecido nas primeiras estações e estar um senhor ao meu lado com um portátil. Quando acordava, olhava à procura do sítio onde estava, para não adormecer mais uma vez (desta no comboio) e voltava a dormir com a mesma sensação de quando o despertador toca "ainda estou aqui :D posso dormir mais um bocadinho :DD Só me lembro que quando acordei já tinha passado a estação do Oriente (aquela em que sai mais gente, com as portas sempre a abrir e a fechar) e não tinha dado por nada. Ao meu lado já não estava o senhor com o portátil, mas sim uma senhora.
Na viagem para cá, GRAÇAS A DEUS QUE CONSEGUI UM LUGAR SENTADA, voltei a deixar-me dormir. O pior é que quando dei por mim (2 vezes pelo menos) estava a deixar cair a minha cabeça toda para trás e de boca aberta.
Isto é a vida de quem voltou a trabalhar cinco dias seguidos (ao dia de hoje só passaram três) e já não estava habituada.


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