sexta-feira, 27 de setembro de 2013

O Outono acabou de chegar e já provocou um cem número de emoções em mim#VERSÃO 2

Ainda ontem estava eu com pensamentos românticos de Outono e hoje tudo mudou. Ou melhor quase tudo.
Adoro o Outono, porque é uma meia estação. Nem está muito frio, nem muito calor. Tanto se pode vestir casacos, como andar de t-shirt. Mas nem tudo é perfeito, não é. Então vai daí que a minha meia estação preferida decide pregar-me uma das suas, ainda nem há uma semana deu o ar da sua graça.
Primeiro começo por acordar sem luz. Dado o temporal que se fez sentir durante a noite. (Isto é outra coisa que me irrita. Porque é que mal vem o mau tempo, a luz insiste em ir abaixo).
Passado o pesadelo de não ter luz, (eis que a luz voltou entretanto) surge o problema de não saber o que vestir. Está de chuva mas está abafado. Botas é demais. Sandálias já não apetece. Este é outro dos problemas da meia estação. Não saber o que vestir. 
"Meia estação", nem é uma coisa nem outra. É assim assim.
Passado o segundo pesadelo (saber o que vestir). Chegou o pior de todos. Aquele porque nunca anseio chegar o momento. USAR O CHAPÉU DE CHUVA. Como odeio este objecto que dá tanto jeito em dias de chuva (como o dia de hoje). Mas ao mesmo tempo irrita-me ser obrigada a transportá-lo. E mais irritante ainda, quando a metereologia prevê que vai chover e depois não chove. E lá ando eu com um chapéu de chuva inútil atrás de mim.
Outro dos meus problemas com umbrellas é o de conjugar com o modelito. Para mim não há chapéu de chuva perfeito.
Não gosto daqueles pretos e cinzentões (para escuro já basta o tempo). Além de que os acho pouco femininos.
Os coloridos e estampados são os meus preferidos. Mas depois têm o problema de não ficarem bem com tudo.
Enfim, é por essas e por outras que hoje saí de casa com um chapéu de chuva rosa tcharan e de casaco vermelho.
Mas o pior ainda estava para vir. Enfrentar o temporal lá fora.
Chuva, vento. Mais chuva. Mais vento.
Atravessar a passagem superior da estação de comboios, com toda aquela atmosfera envolvente.
Resultado, ia ficando sem chapéu de chuva, ainda mal o tinha aberto.
Depois, estar à espera do comboio na plataforma e levar com toda uma chuva lateral, trazida pelo vento. Cereja no topo do bolo!
Por fim, o pesadelo dos pesadelos... sentar-me no comboio e ter de levar com o chapéu todo molhado ao meu lado, bem encostadinho a mim.  Confirmo que os suburbanos de Lisboa primam pela falta de espaço. E confirmo também que nunca sei onde pôr um chapéu de chuva molhado, sem que este me incomode.
Dito isto, e após toda esta aventura climatérica e afins, continuo a gostar do cheirinho a terra molhada, que vem com o tempo de Outono. Da meia luz da meia estação. E com uma vontade enorme de comer castanhas.


 

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