sábado, 26 de junho de 2010

Lembranças de outras andanças

´
Tenho um gosto enorme por viagens, é pena não poder satisfazer esse desejo tantas vezes quanto gostaria. Ao estrangeiro só conto com uma viagem a Inglaterra. No entanto, cá dentro são significativos os sítios que visitei.


Sempre que faço uma viagem ou um passeio a qualquer lado, nem que seja apenas a 10 quilómetros de casa, tento sempre trazer alguma recordação do local. Às vezes são apenas fotografias (para mim a melhor lembrança que se pode trazer de um lugar), outras vezes soltam-se os cordões à bolsa e lá se trazem umas lembrancinhas típicas do sítio onde me encontro. Outras vezes são familiares e amigos que me trazem uma recordaçãozinha do país que visitaram.

Em minha casa já tenho um bocadinho de alguns recantos do nosso planeta. Uma t-shirt que comprei em Londres na minha única viagem de avião. E uma malinha que a minha sogra trouxe quando lá foi.

Com sotaque francês tenho também uma outra t-shirt e mala. Foram duas prendas oferecidas pelo meu irmão mais velho quando foi à Disneyland Paris no ano passado (como eu queria ter ido). Mas como ele é um querido ainda me trouxe um porta-chaves que anda sempre comigo e uma lata-caixinha com a Minnie de um lado e o Mickey do outro. É uma doçura de lata, e apesar do meu irmão sugerir colocá-la na cozinha (má ideia), dei-lhe outra utilidade e coloquei-a no escritório-biblioteca lá de casa.

Uma das mais recentes aquisições de viagens foi um saleiro e pimenteiro muito original que veio de Madrid. São dois bonequinhos trajados a rigor e que desta vez não tive desculpa para não colocá-los na cozinha.

Como o meu irmão já se fartou de viajar e eu não, são mais as recordações que ele me traz do que as que compro por mim própria. Ora a juntar ao rol de presentes-lembranças do meu maninho, tenho mais uma pulseira linda e maravilhosa de madeira que veio do outro lado do Atlântico, do México. E uma t-shirt também linda e maravilhosa que o meu irmão trouxe desta mesma viagem, e que eu consegui recuperar depois de tanto tempo sem saber dela.

Mas felizmente não é só o meu irmão que me traz presentes de outras andanças, também tenho amigos que o fazem. A Cátia por exemplo ofereceu-me uma rosa do deserto da sua viagem à Tunísia. É uma rosa feita de areia do deserto. Uma coisa assim para lá de maravilhoso.

Mas não sou só eu que tenho boas amigas, a minha mãe também as tem. E de vez em quando lá vem uma coisinha de um país que elas escolheram para passar férias. E como eu adoro apoderar-me das coisas da minha mãe... como eu adoro. Talvez por isso não consegui resistir a dois porta-chaves, vindos de dois sítios tão marcantes como Cuba e Tailândia. Um deles infelizmente já deixou de o ser, mas felizmente lembrei-me de uma outra utilidade, e é hoje um elemento decorativo de uma moldura (ver http://mundodainca.blogspot.com/search/label/Bricolage).

Cheguei ao fim deste texto e sem o reler, fiquei com a sensação de que usei demasiadas vezes o verbo lembrar, mas que verbo poderia eu usar, num texto que fala disso mesmo... de lembranças.

1 comentário:

  1. E lembranças de viagens são para guardar e relembrar muitas vezes. O que se guarda, tanto de memória como materializado em qualquer petit rien ou grand rien, d+a sempre mais cor ao presente. Continua a guardar...

    ResponderEliminar