Ainda agora comecei a andar novamente de transportes públicos e já estou farta. Comboio, autocarro, metro e eléctrico. Todos os dias a mesma coisa. Travagens bruscas no bus, que pioram ainda mais a situação se uma pessoa for em pé. Sucessivas paragens do comboio, que pára em todas a estações e apeadeiros. O revisor da CP que aparece nas alturas mais incómodas, durante os meus preciosos minutos de sono. Sem falar dos autocarros atolados de pessoas, umas mais cheirosas que outras. Vemo-nos obrigados a partilhar o nosso espaço íntimo com desconhecidos. É nos transportes e no elevador. Que situação embaraçosa. Sem falar das conversas da treta. Ai como fico passada quando estou muito concentrada a ler o meu belo e interessante livro, e tenho de reler a mesma frase dez vezes, só porque alguém começou a falar, assim para o alto. Ou então porque algum “xunga” se lembra de pôr a música que tem no telemóvel, no limite máximo de som, só para incomodar toda a gente. A sério que não percebo. Qual é a intenção? Chatear os outros? Se é, missão cumprida.
Vida de passageiro de transportes públicos. É uma triste vida diga-se de passagem. Atura-se cada coisa. E ai de nós de dizer-mos alguma coisa. Que ainda levam a mal e respondem ainda pior.
Enfim, a única solução para evitar estas situações é ir de carro.
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