domingo, 29 de setembro de 2013

Fim de semana no campo

Este fim de semana fui até ao campo. Respirar ar puro.
Como eu adoro ver uma paisagem verdejante. Sem pelo meio ver um bloco de 11 andares de cimento e betão.
O sossego do campo inspira-me.
 
Aqui ficam algumas das fotos que marcaram este fim de semana.


A chuva brindou-nos com um arco-íris
 
 Beringelas (como eu adoro. Estas vieram cá para casa)
Desfrutando a paisagem
 
Life is simple!
 

Closet, closet meu. Há alguém com mais roupa, sapatos e malas do que eu (claro que há e eu cheinha de inveja)

Hoje foi dia de arrumar o closet cá de casa.
E como de manhã é que se começa o dia, foi logo bem cedo. Não vá a preguiça apoderar-se de mim ao longo do dia.
Arrumar o closet é algo que gosto de fazer algumas vezes ao ano. Principlamente em mudança de estação.
Mas quando começo a ver sapatos e roupa espalhados por todo o lado, arrependo-me logo. E o ânimo começa a esmorecer.
Mas pronto, as roupas não podem ficar pelo chão e mesmo com pouca vontade, lá tenho de levar aquilo até ao fim.
Não há vez que não dê volta aos roupeiros que não encha um saco enorrrrrrrrrrrrrrrme de coisas que já não gosto. E raras são as vezes em que não penso para mim mesma "porque é que ainda guardei isto".
Hoje, não fugi à regra e enchi mais um saco cheio de coisas que penso já não me fazerem falta mas que poderão fazer a outras pessoas.
Sempre que me desfaço de alguma coisa deito naqueles contentores verdes de recolha de vestuário. Já me falaram mal desses contentores, mas não vejo qual o motivo para não confiar neles. Se as coisas já não me fazem falta, qualquer que seja o destino que elas possam vir a ter, será de certeza melhor do que ficarem guardadas no fundo do meu roupeiro, sem qualquer uso.
Começei pelos sapatos que para mim é o mais fácil (pois é o que tenho em menos quantidade). O meu namorado que não leia isto, porque para ele eu tenho sapatos a mais. Aliás, para ele eu tenho tudo a mais. Roupa a mais. Sapatos a mais. Malas a mais...
Guardei os sapatos e roupa de verão (deixei só algumas coisas, para o caso do calor ainda aparecer por estes dias).
E depois foi todo um redescobrir das minhas peças de vestuário outono/inverno. Sim porque quando arrumo o closet surgem-me sempre expressões como, "já nem me lembrava que tinha isto".
Dobrar e pendurar. Abrir e fechar gavetas. Tentar arranjar espaço que não há e pensar, "chega. não vou comprar mais nada tão cedo, tenho de usar o que tenho. Mas tal pensamento passa-me rápido e não resisto a uma nova colecção."
 
 
 
 

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

O Outono acabou de chegar e já provocou um cem número de emoções em mim#VERSÃO 2

Ainda ontem estava eu com pensamentos românticos de Outono e hoje tudo mudou. Ou melhor quase tudo.
Adoro o Outono, porque é uma meia estação. Nem está muito frio, nem muito calor. Tanto se pode vestir casacos, como andar de t-shirt. Mas nem tudo é perfeito, não é. Então vai daí que a minha meia estação preferida decide pregar-me uma das suas, ainda nem há uma semana deu o ar da sua graça.
Primeiro começo por acordar sem luz. Dado o temporal que se fez sentir durante a noite. (Isto é outra coisa que me irrita. Porque é que mal vem o mau tempo, a luz insiste em ir abaixo).
Passado o pesadelo de não ter luz, (eis que a luz voltou entretanto) surge o problema de não saber o que vestir. Está de chuva mas está abafado. Botas é demais. Sandálias já não apetece. Este é outro dos problemas da meia estação. Não saber o que vestir. 
"Meia estação", nem é uma coisa nem outra. É assim assim.
Passado o segundo pesadelo (saber o que vestir). Chegou o pior de todos. Aquele porque nunca anseio chegar o momento. USAR O CHAPÉU DE CHUVA. Como odeio este objecto que dá tanto jeito em dias de chuva (como o dia de hoje). Mas ao mesmo tempo irrita-me ser obrigada a transportá-lo. E mais irritante ainda, quando a metereologia prevê que vai chover e depois não chove. E lá ando eu com um chapéu de chuva inútil atrás de mim.
Outro dos meus problemas com umbrellas é o de conjugar com o modelito. Para mim não há chapéu de chuva perfeito.
Não gosto daqueles pretos e cinzentões (para escuro já basta o tempo). Além de que os acho pouco femininos.
Os coloridos e estampados são os meus preferidos. Mas depois têm o problema de não ficarem bem com tudo.
Enfim, é por essas e por outras que hoje saí de casa com um chapéu de chuva rosa tcharan e de casaco vermelho.
Mas o pior ainda estava para vir. Enfrentar o temporal lá fora.
Chuva, vento. Mais chuva. Mais vento.
Atravessar a passagem superior da estação de comboios, com toda aquela atmosfera envolvente.
Resultado, ia ficando sem chapéu de chuva, ainda mal o tinha aberto.
Depois, estar à espera do comboio na plataforma e levar com toda uma chuva lateral, trazida pelo vento. Cereja no topo do bolo!
Por fim, o pesadelo dos pesadelos... sentar-me no comboio e ter de levar com o chapéu todo molhado ao meu lado, bem encostadinho a mim.  Confirmo que os suburbanos de Lisboa primam pela falta de espaço. E confirmo também que nunca sei onde pôr um chapéu de chuva molhado, sem que este me incomode.
Dito isto, e após toda esta aventura climatérica e afins, continuo a gostar do cheirinho a terra molhada, que vem com o tempo de Outono. Da meia luz da meia estação. E com uma vontade enorme de comer castanhas.


 

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

O Outono acabou de chegar e já provocou um cem número de emoções em mim

Hoje foi dia de sair do trabalho e sentir o cheiro a terra molhada. As marcas da chuva no chão. O céu com uma luz menos intensa, a preparar-se para escurecer mais cedo.Vestir o casaco. E pôr-me a caminho do comboio. Procurar por um lugar à janela e apreciar a paisagem, através do vidro molhado pela chuva.
Hoje sim, senti que o Outono  chegou. A vontade de ir para casa e espreguiçar no sofá, com a mantinha enrolada nas pernas. A vontade de fazer um chá quente e saboreá-lo à luz de vela, no sofá.
E as castanhas. Ai como me apetecem castanhas. Acabadinhas de comprar no carrinho fumarento de um vendedor de castanhas, embrulhadas em papel de jornal. Ficar com as mãos mascarradas e pensar, "Não faz mal. As mãos limpam-se. O sabor permanece. E como é bom o sabor a castanhas quentinhas e boas."

domingo, 8 de setembro de 2013