quinta-feira, 29 de julho de 2010

Uma boa notícia nunca vem só


Depois de saber o dia exacto em que o livro ia ser posto à venda em Portugal, descobri uma notícia ainda melhor, Joanne Harris vem a Portugal lançar o seu novo romance "O rapaz de olhos azuis". A autora vai estar em Lisboa entre os dias 15 e 17. Que bela prenda de aniversário: o livro e a possibilidade de ter uma dedicatória escrita pela autora. Além de conhecê-la pessoalmente.
Estou assim para lá de contente :)

quarta-feira, 28 de julho de 2010

"O rapaz de olhos azuis" já tem capa


Esta é a capa da minha próxima aquisição literária. Ando a contar os dias. Vai estar à venda nas livrarias a partir do dia 7 de Setembro. A data não podia vir mais a calhar. Familiares e amigos aqui têm uma sugestão para uma prendinha de anos. Eu agradeço :)

terça-feira, 20 de julho de 2010

Pensamentos de uma veraneante

Tantas coisas por fazer. Acabar de ler um livro que já anda comigo há mais de um mês. Pôr aqui umas coisas que tenho em mente há mais de um mês. Escrever umas coisas, fotografar outras... o tempo passa e as coisas não aparecem feitas. Porque será? Preguiça confesso. E também o curso de fotografia que me tem ocupado o tempo todo por causa do portfolio para avaliação. E claro as férias.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Fotografando: Comboios

in estação do Oriente, Lisboa

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Fotografando: Portas

Porta de aspecto antigo, cor verde água, com padrão e marcada pelo tempo, através das várias lascas na madeira e das teias de aranha nos puxadores.

in Vila Alta, Alenquer

Pensamentos

Queria encontrar duas relíquias que espero que estejam na arrecadação dos meus pais.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Pensamentos

Ando encantada da vida. Estamos no Verão e ando a tirar um curso de fotografia.

Na pele de uma fotógrafa: Casas

Existem casas que falam por si. Que só de olharmos para elas percebemos quem vive lá dentro. Estas casas são assim. São casas expressivas, típicas, que trazem consigo um simbolismo que não está presente em todas as casas. Por isso mesmo, e porque gosto de fotografar achei que dariam um bom tema fotográfico.

in Vila Alta, Alenquer
in Vila Franca de Xira

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Experiência fotográfica com uns binóculos

A mesma quinta, à hora do costume, com a mesma perspectiva e uma lente diferente.
Gostei do efeito, do aspecto envelhecido, e por incrível que pareça até gostei do efeito meio inclinado com que ficaram as fotografias. Não foi de propósito, fui eu que não consegui estabilizar os binóculos.

 
Quinta do Outeiro, Carregado

As vivências de um copo e do seu dono Jacinto

Um… dois… três… dez… doze comprimidos, todos de uma só vez deitados à boca, empurrados para o interior do seu organismo com a ajuda do seu velho amigo, companheiro de outros tempos, em que o que ajudava a empurrar não eram comprimidos.


Jacinto é agora um homem velho, com problemas de saúde, e o seu fiel companheiro não é um cão, é um copo. Este copo que hoje não serve para mais nada do que ajudar um velho doente na toma dos seus remédios, foi em tempos um copo vivido…



- Jacinto acorda são horas de ires para a escola, e ainda tens de tomar o pequeno-almoço.

Como eu recordo aquelas alturas em que eu era jovem, como o meu dono, e todas as manhãs me enchiam de leite com o pretexto de que era bom para fazê-lo crescer.

Hoje sou nada mais do que um copo gasto pelo tempo, com lascas, embaciado pelas lavagens, sem o brilho de outrora, passado por água apenas para tirar o pó que se acumula quando estou na mesa-de-cabeceira do meu dono, à espera de ser utilizado.

Os anos passam e a realidade também. E a minha realidade é esta. Infelizmente para mim e também para Jacinto, que preferia com certeza que eu lhe desse outra utilidade que não esta.

Longe vão os tempos em que eu acabava de chegar a uma casa de aspecto acolhedor, no seio de uma família bem-disposta e simpática. E onde o menino Jacinto era a alegria da casa.

A casa era nova e por isso merecia, móveis, lençóis, toalhas e louça nova. Foi graças a estes caprichos que eu fui parar a casa dos Gouveia, pais do Jacinto.

Fui um copo muito utilizado, era o preferido do meu pequeno dono, e por isso ele usava-me em várias ocasiões. Hoje, pouco resta de mim e daquilo que me caracterizava, como a expressão “With love”, gravada a vermelho no vidro do copo, e que hoje não são mais que umas poucas letras sumidas pelo passar dos anos. 

Fui oferecido pela Senhora Maria Gouveia no quinto aniversário do Jacinto. A partir daí o menino nunca mais me largou. Nessa mesma noite exigiu que a mãe lavasse o copo para poder beber leite nele antes de dormir. E assim foi o meu primeiro contacto com o meu eterno dono.

Nunca fui um copo esquisito, aceitava quase tudo o que me ponham dentro, apesar de haver algumas bebidas que não eram do meu agrado, ou porque tinham um cheiro forte, ou porque eram demasiadas escuras e não me deixavam ver através delas.

Ainda hoje sou um copo alto e esbelto, digamos que imponente. O meu tamanho avantajado permite-me um uso variado. Talvez por isso foram várias as bebidas que servi.

Como tudo na vida tem um começo, e o meu foi o de copinho de leite. Com o passar dos anos, Jacinto apurou o paladar e desde aí poucas foram as vezes que servi leite.

Eu era festas, curar ressacas, dores de cabeça, companheiro de jogos de futebol, e mais tarde até ajudei o meu dono em momentos embaraçosos, quando ele tinha de recorrer ao viagra para manter uma boa performance.

Ai como eu lembro esses tempos de grandes vivências e experiências únicas.

Fui um copo boémio, como o Jacinto. Um copo que experimentou tudo o que havia para experimentar. Nunca fui de relações, talvez por não ter tempo para isso, dada a minha requisição. Mas fui um copo de amores e desamores, de cheiros e odores, de momentos e sabores.

Lembro-me como se fosse hoje, quando eu e o Jacinto apanhámos a primeira bebedeira. Estávamos sozinhos em casa e ele foi ao frigorífico buscar umas bejecas do pai, tirou-me do armário e levou-me para a sala a ver um jogo de futebol. Tanto um como o outro éramos jovens inexperientes, e não soubemos medir as consequências da situação. Foram umas atrás das outras, contei quatro. É claro que o Jacinto entrou em coma alcoólico e graças a isso teve de passar uma noite no hospital. Quando foi para casa, fui eu quem o ajudou a empurrar os comprimidos, para chegarem mais depressa ao estômago e curar-se rapidamente.

Momentos difíceis estes. Mas nem só de momentos difíceis se fizeram a minha vida. Ainda recordo os fins de tarde de Inverno, passados em frente à lareira, a escaldar com chocolate quente, acompanhando Jacinto nas suas leituras romancistas.

E aquelas manhãs de Verão, refrescadas com uma limonada depois das habituais caminhadas de Jacinto à beira-rio e de uns quantos mergulhos também.

Ah e aquela vez em que derramei o café em cima do sofá porque o Jacinto estava muito ocupado a dar uns amaços na filha da vizinha do lado. O que lhe valeu um raspanete e dois dias sem poder banhar-se no rio.

Algumas situações engraçadas e outras embaraçosas, que eu recordo agora com muita saudade.

Não sei se o meu fim está próximo como o de Jacinto, que já conta com 76 anos. Eu sou cinco anos mais novo, mas estou muito desgastado pelo tempo. Apesar de ainda me manter de pé, sinto-me um copo acamado, como Jacinto. Sem energia para a vida. Quando eu morrer, não quero ser reciclado, não quero viver outra vida, conhecer outro dono, esta chegou para ser feliz.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Na pele de uma fotógrafa: Pessoas

Sempre gostei de pessoas, observá-las, percebê-las e às vezes fotografá-las. Nem sempre encontramos aquele momento, ou aquela pessoa que nos transmite algo que mereça ser imortalizado por uma lente. Mas quando essa oportunidade acontece não podemos deixar passá-la, e foi isso que eu fiz num  destes dias enquanto estava sentada num banco de jardim, tal como as pessoas que fotografei.


in Jardim Constantino Palha, Vila Franca de Xira

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Por estes dias


Na pele de uma fotógrafa: Quinta #2

Com uma máquina nova não resisti a fotografar mais uma vez A Quinta. É uma paisagem que me agrada bastante e que preenche a  janela da minha sala todos os dias :)
A partir de agora as minhas fotos têm uma lente nova uma Fujifilm S1600 Superzoom. Prensente do namorado. É tão lindo :D Ele sabe como eu adoro tirar fotografias.

Antes



Depois



Como é bom o Verão

A semana passada andei um pouco distante da net, e quando digo net estou-me a referir a Facebook, e-mail e Blog. Estive de férias com o meu amor e por isso não tive tempo nem disposição para estas coisas. Estava bem era ao sol, na piscina, na praia, dentro de água... a vida que eu pedi a Deus.


Esta semana não deixo de estar de férias, mas como estou sozinha, no intervalo de umas idas à piscina venho até aqui postar qualquer coisa.

Por isso, hoje resolvi começar por postar uma fotos da minha máquina nova. O objecto de captura é A Quinta, e escolhi-o não só por ser uma paisagem que gosto de fotografar e contemplar, mas também com a intenção de fazer um antes e depois das fotos tiradas à quinta com a máquina antiga e com a nova.

Mas apesar de ser tempo de férias, e da preguiça ser muita, sobra ainda um tempinho para frequentar um curso de fotografia no IEFP. Comecei a semana passada e estou a gostar. O objectivo é aprender a mexer com a minha nova máquina e desenvolver técnicas fotográficas novas. Além disso, também estamos a trabalhar com o Photoshop, um programa que eu já conhecia, mas que nunca é demais aprender.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

quinta-feira, 1 de julho de 2010

A poesia de um beijo

Um "bj" não é um beijo. Um beijo escreve-se com todas as letras.
Prof. José Fanha

Numa aula de poesia, em que o tema era o amor. E a propósito dos sms abreviados que os jovens de hoje enviam.