terça-feira, 31 de agosto de 2010

Como o mundo é pequeno, e Lisboa também


Qual a probabilidade de ver a mesma pessoa em horas diferentes e em locais diferentes, no mesmo dia e na mesma cidade, Lisboa??? Aconteceu comigo. É só isto. 
Ah o local é o mesmo, o metro, a estação é que era diferente. Coisas do quotidiano. Ou então coincidências.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A grande revelação de "Xeque ao rei"

Depois de 369 páginas lidas, fico a saber que o protagonista da história não é um mas uma. Eis a revelação:
_ Muito prazer em conhecê-lo, sir. Eu sou Julia Snyde.

E a explicação é a seguinte:

No original, ao longo do livro é possível manter a ambiguidade da personagem, já que na língua inglesa as palavras são neutras no que se refere ao género, pelo que nunca é referido se é masculino ou feminino. Em português, tal ambiguidade é impossível de ser transmitida, por isso optou-se pelo uso do masculino até ser desvendada a sua verdadeira identidade.
in "Xeque ao rei", Joanne Harris, pág 369, nota 1 

Faltam apenas 56 páginas e muito mais há ainda por desvendar.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Quase a fazer xeque-mate

Pois é, tenho andado um bocadinho ausente do blogue por estes dias, mas o motivo é mais do que justificável. Tenho andado ocupada a devorar as páginas de "Xeque ao rei" de Joanne Harris. A história chegou onde eu queria, ao desenrolar dos acontecimentos mais esperados. Aquele que não é o que parece está a revelar-se uma personagem inquietante, maléfica, quase um psicopata, capaz de tudo para um único fim... destruir St Oswald. Culpa dos seus traumas de infância...


Ah! Neste momento estou no capítulo a Rainha, quase, quase a fazer Xeque-mate, o último capítulo do livro.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Outros tempos


Hoje criei um novo tag "Outros tempos". Com posts dedicados a tempos passados, quer através de fotografias, ou cartas, tudo aquilo que encontrar e me apetecer partilhar e postar aqui.

Este é o primeiro post de "Outros tempos", uma fotografia minha com cerca de 4 anos, na praia de Sesimbra. É engraçado eu adoro Sesimbra e vou muitas vezes para lá fazer praia, pelo vistos já é um gosto que vem de "Outros tempos".

Que coisa tão fofinha, ó pra mim de cuequinha e com um regador na praia. Vai se lá saber para quê. Ali não há plantas para regar. Ah! talvez tenha sido uma ideia dos papás para eu lhes ir refrescando na toalha. Ou então, não era esse o objectivo inicial, mas acabou por ser o objectivo final. Vai uma regadela??

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Entre páginas


Comecei por estes dias uma nova leitura "Xeque ao rei" de Joanne Harris. É um livro que já está na minha estante há algum tempo e que por diversos motivos e alguma preguiça à mistura ainda não tinha sido lido.


Mas como este ano decidi começar a ler os vários livros que estão nas minhas estantes e que se vão acumulando de pó por falta de uso, eis que chegou o momento do "Xeque ao rei".

Não gosto muito de xadrez, mas estou a adorar este livro. Não é que o livro seja sobre xadrez, porque não é. Não tem nada a ver. Talvez por isso é que o esteja a adorar.

Das razoáveis páginas que já li, posso dizer que é um livro que prende desde o primeiro parágrafo. É quase que um thriller psicológico. Daqueles em que estamos à espera que aconteça algo, mas nunca mais chega esse momento.

É um livro que fala de vingança, passado numa escola masculina daquelas todas "pipis" e conservadoras. E há alguém nesta história que não é aquilo que parece.

Para já é só. E já chega.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Mais vale tarde do que nunca


Agora é que me lembrei. Acabei de ler o livro "A casa dos espíritos" de Isabel Allende e não fiz nenhum comentário ao livro, aqui no blogue.


Já lá vão algumas semanas desde que acabei de ler o livro, mas mesmo assim não tantas como deviam (ver post "Nova aventura literária", arquivo Maio 2010). Isto porquê? Porque comecei a ler o livro em meados de Junho e só acabei em finais de Julho. Mais de um mês para ler um livro com trezentas e tal páginas. Que será deste que estou a ler agora "Xeque ao rei" que tem 425!

O livro andou desde o primeiro dia comigo na mala, foi à praia muitas vezes, ficou sujo de areia e protector. Foi à piscina e foi salpicado de água umas quantas vezes, devido aos mergulhos irritantes dos meus vizinhos. Foi ao café, esteve várias vezes à mesa de uma esplanada. Foi a exposições, a museus. Andou de carro, comboio, metro. Suportou altas temperaturas, noites frescas. Enfim, foi um fiel companheiro.

Eu é que não fui lá muito fiel na sua leitura. Havia dias de grande preguiça e outros de extrema dedicação. É verão e nesta altura só apetece fazer nada.

Mas falando do livro... mesmo com todos estes contratempos foi uma história que me agradou bastante.

Antes de ler o livro, sem saber nada sobre ele, pensava que ia ler um livro de terror, sobre uma casa assombrada, tipo o filme "The others" com Nicole Kidman. Mas não. O livro surpreendeu-me pela positiva. Foi melhor que isso. O livro não falava de uma só casa, e os espíritos... esses... não metiam medo.

É uma história triste, pesada, que nos faz reflectir sobre a condição humana. Sobre o bom e o mau de nós, seres humanos. Fala de valores, crenças. É uma história intrigante, mas uma boa leitura. Acima de tudo, uma história de amor. Aconselho.

Ah! Depois de ler o livro tive curiosidade de ver o filme. Gostei. Os actores eram óptimos, Glenn Close, Meryl Streep, Jeremy Irons, Antonio Banderas, Winona Ryder. Além disso, o filme foi rodado em Portugal, e foi curioso reconhecer alguns dos lugares. Também aconselho a ver o filme.

Duas boas sugestões culturais. Fico-me por aqui.

Que bela prenda de anos antecipada

Ganhei uma bolsa num curso de escrita criativa na Companhia do Eu :D

terça-feira, 17 de agosto de 2010

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Por estes dias #2

É tempo de verão, calor, sol, mar, praia... é tempo de aproveitar o verão. E foi isso que eu fiz por estes dias,numa escapadelazinha de 4 dias na Praia da Areia Branca.
Foram dias bem passados, de verdadeiro descanso.
De dia quem me queria ver era ao sol. De noite gelados e cafés.
Aqui ficam algumas fotografias do melhor e do pior do verão (já houvi isto em qualquer lado, vocês não?)

terça-feira, 10 de agosto de 2010

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

É melhor nem ligar a televisão à hora dos noticiários



Vem uma pessoa da piscina, depois de estar não sei quantos minutos ao sol a estorricar (pois este calor não se aguenta), e mal chega a casa e liga a televisão para se manter informada do que se passa no país e no mundo, qual é a notícia predominante?? Qual é?? Fogos. Isso mesmo. Nem mais.


Dia após dia é esta a notícia que abre os telejornais portugueses, quer à hora de almoço ou à hora de jantar. Das duas, uma. Ou não se passa nada de mais importante ou é o sensacionalismo jornalístico mais uma vez a exceder-se.

É que nem vale a pena pegar no comando e mudar de canal, porque já fiz a experiência outras vezes, e os fogos são notícia de abertura e prolongamento em todos os telejornais nacionais.

Eu muito sinceramente preocupo-me com a situação que se está a passar no nosso país, que é idêntica todos os anos nesta altura. E também acredito que muitos portugueses e telespectadores partilhem deste sentimento. Mas senhores directores de informação dos mais variados meios de comunicação social, em especial a televisão (que é do que se está a falar aqui), não façam da desgraça dos outros uma oportunidade para subir nas audiências.

Eu sei que fazem isso porque infelizmente é o que as pessoas gostam de ver. Não no meu caso. Mas podiam mostrar a mesma informação de outra maneira. Sem ferir susceptibilidades e sem dar grande protagonismo aos autores de tamanha desgraça.

Eu sugiro:

 Não abram os noticiários com este assunto. Porque desse modo só estão a contribuir para o protagonismo dos seus autores.

Não façam da notícia uma telenovela, onde cada dia se desvenda mais um capítulo que não trás nada de novo à história. As notícias devem ser breves e sucintas. E pelo que tenho vindo a observar, nada disto acontece quando o assunto é: incêndios.

Claro que é necessário saber o que se passa no país, mas não precisamos de explorar a vidas das pessoas que estão a passar por tal sofrimento. Põem pessoas a chorar e a gritar na televisão. Os jornalistas quase que fazem acampamento nas localidades ameaçadas pelos incêndios. Sem falar daqueles que querem armar-se em heróis e por uma boa reportagem são capazes de tudo, até de se enfiarem no meu do fogo só para terem as melhores imagens e o melhor ponto da situação.

Enfim, são meros desabafos, estes que escrevo aqui, porque sei que as minhas palavras em nada contribuirão para mudar o modo como se faz jornalismo em Portugal. Isto escrito por alguém da área do jornalismo. É triste mas é a realidade.

domingo, 8 de agosto de 2010

Mundo da Inca quer tornar-se comercial

Acabei de inscrever este blogue na rubrica "O meu blogue dava um programa de rádio" no site da Rádio Comercial. Não sei se daria um programa, mas o meu blogue é um dos meus programas preferidos todos os dias. Foi uma ideia entre muitas outras que me surgem diáriamente. E como lá diz a frase "Não custa tentar", ainda por cima nem dói nada :)
Este foi um dia sem sol, como muita pena minha. Não pude ir à praia, mas tentei.
Estava eu quase a chegar à praia, com a esperança de que o dia encoberto que se fez amanhecer hoje se tornasse num dia solarento, quando começou a chover. Nada de muito grave, uns choviscos. Mas estes pequenos choviscos chegaram para eu mudar de ideias e dar meia volta a caminho de casa.
Enfim, o dia ficou marcado por uma corridinha matinal e uns quantos trabalhos domésticos. E claro pela minha maravilhosa descoberta da rubrica "O meu blogue dava um programa de rádio" da Rádio Comercial. Vou começar a ficar mais atenta aos sábados à noite entre as 22h e as 23h. Quem sabe se o Mundo da Inca não passa na rádio?

Fotografando: Barcos #2

in Rio Douro

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Momentos de verão

Numa bela manhã de sol, eu e a minha cadela Inca decidimos ir até ao terraço lá de casa apanhar uns banhos de sol. A Inca é uma boa companhia e fica sempre bem nas fotos.